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soutodaamor

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Pérolas da minha infância

Esta remonta há muitos-muitos-muitos anos atrás.

Ao século XX.

Na década de 70.

Amor era piquena.

Férias de Verão.

E férias de Verão que se prezem são passadas na Santa Terrinha. Que no caso, era a da Mamã.

Ora juntava-se a famelga toda na Vila mai linda de Portugal e arredores.

Uns vinham do Centro do país, outros de além-fronteiras.

Juntavam-se tios e primos. Tudo na mesma casa.

Hora da refeição.

Alegria á mesa, pois tá claro.

Criançada piquena, progenitores e tias-avós.

Tudo em confraternização.

E come-se a sopa.

Daquelas feitas em panelão preto. Feita em fogão de lenha. Com TODO o legume e leguminosa a que se tem direito.

DE-LI-CI-O-SA!

E diz a tia-avó:

“Ai que feijão tão duro!...”

(Amor sentada em frente á Tia-Avó…)

“Este feijão é mesmo duro!... Não cozeu bem…”

(Amor começa a olhar pró feijão que tinha no prato…)

“Que raio de feijão é este?! DURO COM’Ó C@R@LH....”

(e vai de “escupir” o bem dito do feijão… á frente d’Amor, que na altura era piquena.)

E o feijão… aquele duro… virou:

BARATA!

BA-RA-TA!

Parecida com o feijão e tudo.

Amor nunca mais viu a sopa com os mesmos olhos.

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