Folha 30/366 Quando não sabem quem somos
Gosto de imagens que falam por si. Daquelas que não é necessário legendas. Mas se as tiverem ficam ainda mais completas.
Neste post da Menina Incógnita (não é ela, é o Sorriso) encontrei uma.
A imagem diz:
"Quando te mimam muito... ou te adoram ou querem alguma coisa. O desafio É mesmo esse, saber diferenciar."
Concordo.
Mas vamos hoje falar, não das pessoas que recebem mimos, mas das pessoas que gostam de mimar. Que não precisam de motivos para dar mimos. Mimam só porque sim.
Falemos de mim, Amor de todos vós.
Sou pessoa que gosta de mimar.
E, para mim, "mimo" passa por um sorriso, um olhar directo nas pupilas, um toque de mão, um afago nas costas, um inclinar a cabeça em sinal de compreensão quando estou a escutar, um abraço que nem precisa de ser apertado... um sem fim de gestos, que eu faço, desde sempre e sempre. E não preciso de ser "intima" da Pessoa. Faço-o naturalmente. Está enraizado em mim.
Mas, já me aconteceu, perceber que as pessoas olham para mim com ar de "Ui! O que é que esta quer?!"
Já fui mal interpretada. Vezes sem conta. Continuo a ser.
E, no minuto em que percebo, mudo.
Torno-me quase distante.
Não sei se pela própria vida, se por não gostarem de "intimidades", há Pessoas que não estão habituadas a serem "mimadas" e isso nota-se logo.
Sente-se logo.
E eu, que faço isto desde que me conheço, custa-me "retrair" o mimo que tenho em mim.
Mas quando tem de ser, é.
Nunca me culpabilizei por as Pessoas não gostarem de atenção, mas tambem não consigo ficar indiferente.
Pura e simplesmente "desligo".
E vou "mimar" outra que esteja disposta.
O que gosto mesmo?
De Pessoas que ME conseguem diferenciar.
E isso nota-se logo.
Sente-se logo.
E isto, Gente, é do que eu gosto!