Há uns largos meses que não usava este "títalu" ali em cima no sitio dos "títalus"...

Adiante...

Amor é rapariga para não fixar nomes.

As "caras" acho sempre que as conheço de algum lado, agora os nomes!... TÁ BONITO!

Então aparece-me na frente (lá no trabalhinho) um rapaz todo jeitoso, daqueles tipo "EH LAH! Donde vem "isto"?), e eu sabia que o conhecia... aquela carinha laroca não me era de todo estranha jáparanãofalarnocorpoeolhosesorrisoeocamandroqueogajoépodredebomcala-tecaraisqueésmulhercasadapah!

Pronto... Carinha Laroca põe-se lá a fazer o trabalhinho dele e eu dou por falta da minha caneta azul, que é minha e só minha e tenho muita estimação e não quero mais nenhuma porque aquela caneta escreve como eu gosto e pronto... e é minha, ora essa!

"Oh Coisinho... Tiraste-me a caneta?"

............

"Coisinho!... A minha caneta?"

............

Olho directamente para ele, porque até aquela altura estava ainda a procurar a minha caneta... Carinha Laroca olhava para mim muito sério comaquelesolhosamendoadoscompestanasatéátestaeaijesuscruzcredoqu'olhões!

"Pegaste na minha caneta, ou não?"

"Ai o "Coisinho" era para mim?!"

Caíu-me a ficha... eu estava mesmo a chamar-lhe COISINHO???!!!

Eu, em silêncio, e a continuar a procurar a minha caneta tentando disfarçar a cor púrpuró-roxa que se instalava nas minhas faces.

Encontrei-a. Debaixo de uns papeis. Mesmo à frente do meu nariz.

Não olhei mais para o Carinha Laroca.

Carinha Laroca acabou lá o que estava a fazer.

E na hora da despedida:

"Pronto... tá tudo D. Coisinha. Qualquer coisa mais que surja é só comunicar, está bem?"

"Sim-sim! Obrigada!"

Estendeu-me a mão. Apertei-a.

"Então boa tarde D. Coisinha!"

E aquele sorriso de gozo??

Eu mereço!

Como já sabem, ando ocupada com o Tesourinho cá.

Mas hoje, especialmente hoje, não podia deixar de partilhar este dia convosco.

Como ando sem tempo, vou fazer aqui um "past-copy" e postar um texto que escrevi há exactamente um ano lá no meu facecoiso. Foi há um ano, mas está actualizadissimo. Só lhe alterei o número, porque de resto não lhe retirei uma vírgula que fosse 

Então aqui vai:

"Ora vamos lá a mais uma dissertação.
Hoje é dedicada ao tema “SER MÃE”.
E passo já a dar a explicação, não vão vocês reclamar que deixo o melhor para o fim: hoje é o 25º aniversário do rapaz que é meu filho.
E portanto, cá vamos nós…
Ser mãe não é de todo o que vemos nos filmes… bebés risonhos e limpinhos, crianças silenciosas e obedientes, adolescentes a ajudarem os pais nas tarefas domésticas, homens já feitos a partilharem as suas vivências com os papás.
Ser mãe NÃO É DE TODO ISTO!
Ser mãe É BEM MAIS INTERESSANTE!
É passar-se noites em branco porque as dores dos dentinhos (que ainda estão por vir!) se lembram de aparecer numa hora que não lembra a ninguém, ou porque as amigdalites fazem das suas, ou porque sim… porque a criancinha não tem sono. É ter de se andar com mil e uma tralhas atrás, porque se sai de casa e então é: “E se tem fome?” Mais um iogurtinho daqueles cheiinhos de vitaminas porque a nossa criança tem de ser saudável e só lhe faz bem, e um par de bolachas porque vai sempre bem com o iogurte e a frutinha, porque lá está, tem tudo o que faz bem á nossa criança. “E se faz frio?” Vai mais um casaco, camisola, gorro, cachecol… porque frio? NUNCA! “E se faz o cocó na hora imprópria?” Vai mais um par de calças… Não! Melhor! Uma muda completa de roupa! “E se lhe dá a vontade do brinquedo preferido?” Pronto!... Leva-se o brinquedo preferido… e mais este… e aquele também me parece bem… “Vamos embora não?!” Ouve-se o pai da criança a dizer… “Vamos-vamos… Só faltam mais 10 coisas… Entretanto leva esses sacos!” E por fim lá vamos nós, só até ali, passear um bocadinho…
É não estarmos AINDA preparadas para o 1º DIA DE ESCOLA á séria. Para o 1º e para os restantes… “E se cai?” “E se tiver fominha?” “E se um menino mau lhe bater?” “E se fica doente?” “E se…” Nesta altura damos pela infinidade de “se’s” que há. Sim! Porque ao nosso tesourinho não pode faltar a segurança que só nós MÃES sabemos dar!
É levarmos com as birras e amuos, da criancinha que já anda na escola e que pressupostamente já não faz cenas em público, certo? ERRADO!!!
É ouvir-se respostas “tortas” quando achamos que eles ainda não estão em idade para isso. É acordarmos “prá vida” e chegarmos á conclusão que eles já estão na idade da parvalheira. Naquela idade fantástica em que eles é que têm a razão e nós somos umas caducas que não percebemos nada.
E logo de seguida chega a altura de começar a não haver horas para chegar a casa… e lá voltamos nós ás noites em branco. E ouve-se o som do tinóni que teve a péssima ideia de passar á nossa porta quando o filho ainda não está em casa… e é as cenas: telefona… não atende… “Pronto! Era ele que ia na ambulância… E ninguém me diz nada! E é a ultima vez que sai de casa… e AI QUANDO CHEGAR!!! Não… espera… está a caminho do hospital” E toca o telemóvel. E É ELE a telefonar… “Tá tudo bem mãe… não te preocupes” E a noite é passada em branco enquanto ele não estiver no quentinho da cama, na segurança AO PÉ DA MÃE!
E num pulo estamos na fase “adulta”. E o cordão umbilical é “cortado”. Porque já trabalham, já são independentes, já se preparam para uma vida “fora” de casa. E a vida de mãe continua a ser interessante! “Olha que bom! Já é independente… Já não tenho de me preocupar!” MEN-TI-RA!!!
Desenganem-se! A minha mãe sempre me disse “Filhos criados, trabalhos dobrados!” E, para não variar, as MÃES têm sempre razão! As preocupações são outras… já não há fraldas, coleguinhas que os podem “maltratar” (que o meu sempre me surpreendeu pelo “desenrascanço” no que diz respeito à auto-defesa… nem sei a quem “puxará”!  ). Não há horas marcadas para chegar a casa, não há pedidos de autorização. Mas há a preocupação do futuro! Um emprego certo, o ser feliz, o estar realizado, o ser bem-sucedido.
E ele diz-me: “Mãe!!! Preocupas-te demais!!!”
Pois preocupo!
Mas é assim que eu sei ser mãe! Nunca vivenciei uma maternidade despreocupada! Haverá com toda a certeza outras maneiras de o ser. Mas eu não conheço!
SOU MÃE ASSIM E PONTO FINAL!
E já lá vão 25 aninhos.
Abreijos desta Mãe que é um stress só!"

E há um ano foi isto, Pessoas. Passados 365 dias continua tudo igual!

Hoje torno-me Mãe-De-Prata 

E há festa cá por casa 

Agora vamos lá a ver... quem quer conhecer o meu Tesourinho?

"EEEEEUUUUUUUU!"

Ena-ena! Tanta gente!

Tá bem, então! Fiquem com a "evolução" da Coisa Mai Linda Tesouro da Mãe.

A correr-correr só para vos arrancar um sorriso Lindo, Pessoas 

E então? 

Quem ficou indiferente?

Tipo " isso teve piada?"

Hhhhhmmmm? Quem?

Pronto, tá bem... para a próxima sai uma coisa melhor, que agora estou sem tempo...

FUI!

2ª feira é dia de bilhete mais barato no Cineplace. E estando cá, "vocês sabem quem" , aproveitou-se, pois tá claro!

Fomos ver o filme "The Water Diviner", que está traduzido como "A Promessa de uma vida"... que ainda me hão-de explicar porquê, mas isso agora tambem não interessa nada.

Ora bem... eu vim desiludida!

Não sendo um dos meus actores preferidos, Russell Crowe é nome que chama a atenção. Mas neste filme... enfim... ficou muito aquem das minhas expextativas.

O enredo do filme é baseado em factos verídicos que aconteceram durante a 1ª Guerra Mundial, na Guerra de Gallipoli na Turquia: um agricultor Australiano (Russel) vê os seus três filhos partirem para a Guerra para nunca mais voltarem. Com o desgosto, a mulher suicida-se. Sem mais nenhum objectivo de vida, "Connor" parte para a Turquia para tentar recuperar os corpos dos filhos com o objectivo de os trazer para junto da mãe.

Filme com algumas falhas de enredo, foca-se muito nas cenas de guerra por sinal bastante dolorosas. Particularmente uma em que envolve os três filhos... impossivel não nos comovermos!

Depois há a víuva turca, com um filho, que previsivelmente se apaixona pelo australiano... mas valeu por nos dar a conhecer alguns costumes da cultura turca.

"Promessa de uma Vida" leva-nos do calor intenso da Autrália até à colorida e misteriosa Turquia, visitando memórias de guerra, acompanhadas por uma banda sonora comovente.

Russel Crowe faz bem o seu papel, e o contrário não seria de esperar. Mas, para mim, não foi o suficiente para me fazer sair daquela sala com a sensação de "Eeeeeiiixxxxx pah! Ganda filme!"

Mas isto sou eu, que sou uma esquisita em matéria de filmes...

Bom dia!

Miminhos... 

 ... e beijinhos!

Eu Pessoas?

Eu ando numa correira!

Mas tão-tão Feliz!

Porque, tal como vos informei aqui, Tesourinho está cá. Por 2 semanas.

E uma já está quase a findar.

Mas não faz mal que temos aproveitado tão bem, mas tão bem, o tempo, que parece que os dias se estiiiiiiiiiiiiiiiiiiiicam!

É que isto do Filhão-Tesouro-Da-Mãe estar cá e os progenitores não estarem de férias, tem muito que se lhe diga!

Então é:

Trabalho-vir a casa almoçar-trabalho-regressar a casa no final do dia-e depois CURTIÇÃO 

Tanto-tanto para fazer... e AINDA faltam 10 dias 

Não querendo parecer exegerada, mas, quiçá, já o sendo, é tão simples quanto isto:

Beijocas boas-boas Pessoas Lindas!

Amoras e Amores meus!

O Tesourinho vem aí

Vem por 2-duas-DUAS semaninhas inteirinhas

Amor vai andar "fora cá dentro".

Com tantos e tantos planos-coisas para fazer! Aproveitar ao máximo o Filhão-Tesouro-Da-Mãe

Mas não vos esqueço!

Virei dar uns alôs rapidinhos para que tambem não me esqueçam

Beijos nessas bochechas Lindonas que só vocês têm

... que não é bem a cara.

É mais a ponta do nariz abatatado que tenho.

É o que se pode arranjar Pessoas!

De qualquer maneira, e a partir de hoje, poderão ver, preso ali no clip do lado esquerdo, o meu perfil, que por acaso até nem é o do lado que me favorece. que nem tenho lado que me favoreça mas fica sempre bem dizer isto!

E é isto Pessoas!

Continuação, sim?

Psst-Psst!

Você aí!

Sim!

Você!

Excelente fim-de-semana Pessoas Lindas!

Abreijo-vos repenicado e apertadinho!

A Mafalda, do blog The Hipster Amiga, nomeou-me para responder a umas perguntitas relacionadas com a minha infância.

Tive de regressar ao século passado... anos 70/80... e adorei! 

Foi bom recordar o que via e fazia naquele tempo... há tanto tempo... há demasiado tempo! No século passado! Adiante que já estou é a deprimir! CRUZ-CREDO!

1. Um filme da tua infância?

"Grease", claro! O que eu dancei ao som daquelas músicas! Em 1981 estava perdidamente apaixonada pelo Johninho! O Travolta!... Aquele bonitão... Sabem?! "Sim, Amor, sabemos." Pois claro que sabem Pessoas! Quem não sabe!

2. Uma série da tua infância?

"Era uma vez o Homem". O que eu aprendi com esta série.

3. Uma música da tua infância?

"Topo Gigio", quem mais?

4. Uma brincadeira da tua infância?

A minha preferida era aos "Indios e Cowboys", onde eu era SEMPRE a India que matava os cowboys mauzões que me queriam roubar a comida 

5. Um/a amigo/a da tua infância?

Olha qu'esta agora! Lembro-me da figurinha e não me lembro do nome... mais alta do que eu, morena, cabelos longos (o que eu invejava aqueles cabelos, nem é bom lembrar!) e que mal se ouvia a voz de tão baixo que falava. Lembro-me muito bem! Agora o nome... não me lembro Pessoas! Ai a minha vida!

6. Um momento especial da tua infância?

Quando fomos a Paris passar o Natal. Nunca me hei-de esquecer daquelas ruas enoooooorrmeeessss com tanta neve. E da mamã se esbardalhar toda no meio dela. E das corridas de sacos que fizemos no jardim lá da casa. E do frio. E do meu primeiro fato de neve. Nunca me hei-de esquecer. Tinha 10 anos. 

7. Um sonho da tua infância?

Solteira-Toda-A-Vida . Era mesmo um sonho que eu achava que ia concretizar, e dizia-o com toda a certeza: "EU?! Aturar homens? Ter de andar a coser meias e botões nas camisas? NÃO! Quero ficar solteira toda a vida" Porque coser meias e botões nas camisas era o que eu via a Mamã fazer. E a avó. E achava que aquilo era deprimente. Ainda hoje acho e por isso meia que me apareça rota vai directa para o lixo, e camisa sem botão... é bom que não me venha parar às mãos!

Agora, sete "vítimas" que eu gostava que respondessem às mesmas perguntas, recordassem a sua infância e a partilhassem c'a gente:

Bata & Batom

Sofia Margarida

Miska

Just Smile

Magda L Pais

O que se Ama

Alexandra