Counting down...
... para coisa nova.
E para os mais distraídos, e porque tenho Pessoas Amiguinhas curiosas sobre o que aí vem, ora vão lá aqui só para terem uma ideia.
E é tudo! Por agora! eu, armada em VOZ da Casa dos Segredos
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... para coisa nova.
E para os mais distraídos, e porque tenho Pessoas Amiguinhas curiosas sobre o que aí vem, ora vão lá aqui só para terem uma ideia.
E é tudo! Por agora! eu, armada em VOZ da Casa dos Segredos
É bom que não se esqueçam Pessoas!
Que vêm aí novidades!
E que eu ando empenhada e entusiasmada e tudo-tudo com o nascimento do meu blog-boy!
Vou dá-lo a conhecer num dia muito especial!
Verdadeiramente especial!
E não digo não!
Esperem para ver!
Já só faltam
E foi no fim-de-semana que vi um dos filmes do momento.
"Teoria de Tudo"
A-DO-REI!
Não vos vou falar do filme como normalmente se fala de um filme que se gosta: dos actores, do conteúdo, do répépeu pardais ao ninho.
Vou falar da pessoa que deu "origem" a este filme soberbo: STEPHEN HAWKING.
Stephen William Hawking nasceu no dia em que fazia exatamente 300 anos da morte de Galileu. O pai, Frank Hawking, era um biólogo pesquisador que trabalhava como parasitólogo no Instituto Nacional de Pesquisa Médica de Londres, e a mãe, Isabel Hawking, era doméstica. Tem duas irmãs mais novas, Philippa e Mary, e um irmão adotivo, Edward.
Em 1959, entrou na University College, em Oxford, onde passou a estudar física. Isto provocou alguma discórdia entre Stephen e o seu pai que gostaria de ver o filho formar-se em medicina. É nesta altura (com 21 anos) que lhe é diagnosticada Esclerose Lateral Amiotrófica, doença degenerativa rara, que paralisa os músculos do corpo sem atingir as funções cerebrais. É uma doença que, ainda hoje, não tem cura. Na altura foi-lhe dada uma esperança de vida de dois anos.
Em Julho de 1965 casa com Jane Wilde de quem tem três filhos e de quem se separou em 1991. Casa-se pela segunda vez com a sua enfermeira Elaine Mason em Setembro de 1995. Stephen e Jane mantem-se amigos e estão juntos váras vezes, com os três filhos e um neto.
Stephen não fala como nós. Ele faz-se entender através de um sintetizador de voz, porque em 1985 teve que ser submetido a uma traqueostomia, na sequência do agravamento da sua doença depois de ter contraído pneumonia. Gradualmente, foi perdendo o movimento dos seus braços e pernas, assim como do resto da musculatura voluntária, incluindo a força para manter a cabeça erguida, de modo que sua mobilidade é praticamente nula.
Ora bem... Este Senhor é um físico teórico e cosmólogo e um dos mais consagrados cientistas da atualidade. Foi professor lucasiano de matemática na Universidade de Cambridge e atualmente, é diretor de pesquisa do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica e fundador do Centro de Cosmologia Teórica (CTC) da Universidade de Cambridge.
E tudo isto me deixa maravilhada!
A força, a determinação, o querer... sem limites, sem medos e sem sequer se questionar "Vou ser capaz?"
CLAP-CLAP-CLAP-CLAP (de pé, bato palmas).
"SOU SUA FÃ SR. STEPHEN. E quando for grande quero ter isso tudo!" (e ainda estou de pé).
(imagem retirada da net, amiguinha do costume)
(e a biografia foi vista no Wikipédia, amiguinho a quem recorri)
Isto ouvi hoje.
Ou melhor… disseram-mo hoje.
“Ouvi dizer que tens um blog?!...”
“Sim. É verdade.”
“E para que queres tu um blog?”
Não respondi logo. Apercebi-me que aquela pergunta era feita com ironia. Propositadamente deixei o silêncio estabelecer-se e por fim disse:
“Desculpa?!”
“Para que queres tu um blog?”
Inspirei profundamente. Porque a ironia mantinha-se. Expirei mais profundamente ainda.
“Vou-te responder com outra pergunta: Que tens tu a ver com isso?”
Fui observada por dois olhos azuis que primeiro passaram por incredulidade e depois por desafio. Respondeu-me:
“Nada.”
“Aaahh! Ok então. Ficamos assim.”
Desviamos o olhar uma da outra.
Passaram uns segundos.
E levei com isto:
“Só acho é que quem tem blog é porque não tem mais nada para fazer. Ou então gosta é de dar nas vistas...”
Passaram uns segundos.
E respondi:
“Aaahh! Ok então. Ficamos assim.”
Levantei-me.
Paguei o meu café.
Vim-me embora.
Por hoje ficamos assim...