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soutodaamor

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Coisas que vou lendo #5

O meu Pai dizia muitas vezes "A cabeça não é só para ter cabelo..." e o que ele queria dizer com isto, é que a cabeça tambem tem de ser usada para pensar.

Nem que seja de vez em quando. Pensar profundamente nas coisas. Tentar não passar ao lado. Aprofundar o nosso pensamento. E, se estiver ao nosso alcance, fazer alguma coisa.

Há textos que "vou lendo" e que me deixam nesse estado: pensativa.

"Quando o "amor" leva á morte" foi o culpado. Não conhecia este blog "Um dia faço um blog" , mas já faz parte da minha lista.

Quantas "Marias" não há por aí?

Conhecem alguma?

AJUDEM! Todos temos essa obrigação! Acabar com este flagelo, que sempre existiu, mas agora parece ser daquelas "modas" que fazem questão de aderir.

DENUNCIEM.

PARTILHEM.

FAÇAM-SE OUVIR.

POR FAVOR!

E leiam o texto "Quando o "amor" leva á morte". POR FAVOR!

 

 

 

Coisas que vou vendo #1

Na plataforma de ideias "Maria Capaz", hoje.

"Leonor Poeiras, 34 anos. Aos oito decidiu que queria ser feliz. E é.

Uma mulher livre nas suas escolhas que se assume como feminista e acredita piamente que uma mulher que não o seja está mal informada. Ponto. Na conversa com a Maria Capaz, Leonor diz que não nascemos para trabalhar mas sim para aprender. Revela que todas as suas escolhas são e serão sempre feitas por Amor."

Vale a pena ver.

 

 

 

 

 

 

Coisas que vou lendo #4

Pessoas!

O texto que partilho aqui não é meu. 

Mas poderia ser.

Sem pontos de exclamação...

"Sobre os abusos permanentes aos trabalhadores dos hipermercados CONTINENTE / por trabalhadora abusada"

"Os hipermercados são um lugar horrível: cínico, falso, cruel. À entrada, os consumidores limpam a sua má consciência reciclando rolhas e pilhas velhas, ou doando qualquer coisa ao sos hepatite, ao banco alimentar ou ao pirilampo mágico. Dentro da área de consumo, cai a máscara de humanidade do hipermercado: entra-se no coração do capitalismo selvagem. O consumidor, totalmente abandonado a si próprio (é mais fácil de encontrar uma agulha num palheiro do que um funcionário que lhe saiba dar 2 ou 3 informações sobre um mesmo produto), raramente tem à disposição mercadorias que, apesar do encanto do seu embrulho, não dependam da exploração laboral, da contaminação dos ecossistemas ou de paisagens inutilmente destruídas. Fora do hipermercado, os produtores são barbaramente abusados pelo Continente (basta que não pertençam a uma multinacional da agro-indústria), que os asfixia até à morte e, quando há um produtor que deixa de suportar as impossíveis exigências que lhe são impostas, aparece outro que definhará igualmente, até encontrar o mesmo fim. Finalmente, nas caixas do hipermercado, para servir o consumidor como escravos idênticos aos que fabricaram os artigos comprados, estamos nós.

O hipermercado está portanto no centro da miséria que se vive hoje no mundo. O consumidor, o produtor e nós temos uma missão comum: contribuir para que os homens mais ricos do planeta fiquem cada vez mais ricos – contribuir para que a riqueza se concentre como nunca antes na história. Se somos todos diariamente roubados e abusados, é por este mesmo e único motivo.

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Vou-vos relatar apenas a minha banal experiência diária (sem pontos de exclamação já que o escândalo é comum a qualquer um dos tópicos que irei descrever). Espero que sirva de alguma coisa, apesar de saber que ninguém se incomodará muito com ela. Afinal, é a mesma selva que está já em todo o lado.

  • 1 – salário

Trabalho 20h semanais em troca de 260€ mensais, o que dá pouco mais de 3€ por hora. Que isto se possa pagar a alguém em 2015 devia ser motivo de vergonha para um país inteiro. Que seja um milionário a pagar-me esta esmola devia dar pena de prisão efectiva.

  • 2 – precariedade

Já vou no terceiro ‘contrato’ de seis meses e ainda não passei a efectiva. Quando chegar a altura em que poderei finalmente entrar para o quadro, serei dispensada como tantas outras. A explicação para a quebra brutal na natalidade está encontrada: afinal, alguém consegue ter filhos nestas condições?

  • 3 – trabalho não remunerado fora do horário de trabalho

Se o futuro é uma incógnita, o presente é sempre igual: todos os dias, sem excepção, trabalho horas extra grátis que me são impostas. O meu horário de saída é às 15h mas, depois dessa hora, ainda tenho para executar várias tarefas obrigatórias, que me levam entre 15 a 20 minutos diários, como arrumar os cestos das compras e os artigos que os clientes deixam ficar na caixa ou guardar o dinheiro no cofre. No quase ano e meio que levo a trabalhar no Continente, devo ter saído uns 5 dias, no total, à hora certa. E já cheguei a sair uma hora e meia depois das 15h, apesar de os meus superiores saberem muito bem que dali ainda vou para outro trabalho e de, por isso, eu ter sempre imensa pressa para não me atrasar.

  • 4 – trabalho em dias de folga

Para perpetuar a falta de funcionários na loja, obriga-se aqueles que lá estão a trabalharem pelos que fazem falta, oferecendo assim todos os meses algumas horas do seu tempo de vida e de descanso ao patrão, que deste modo poupa no número de salários a pagar. Mais absurdo: num dia em que esteja de folga, posso ser convocada para ir à loja para fazer inventário. Sou obrigada a ir, apesar de estar na minha folga, e apenas posso faltar mediante justificação médica. E, como se não bastasse, até já aconteceu eu ser avisada no próprio dia da folga.

  • 5 – cada segundo de exploração conta

Neste ano e meio, cheguei uma única vez 5 minutos atrasada e a minha superior foi logo bruta e agressiva comigo, tendo-me gritado e agarrado pelo braço, apesar de supostamente haver uma tolerância para se chegar até 15 minutos atrasada. Nunca mais voltei a atrasar-me. Nem 10 segundos. (Já sair pelo menos 15 minutos mais tarde do que a hora prevista, isso é todos os dias.)

  • 6 – formatação do corpo

Relativamente à aparência física, devemos formatá-la meticulosamente, ao gosto sexista do patrão. Na loja onde trabalho, várias colegas tiveram por isso de eliminar os seus pírcingues, apagar também a cor das unhas (lá só é admitido o vermelho) e uma até teve de mudar de penteado. O patrão quer que nos apresentemos como autênticas bonecas. Faz lembrar os escravos que eram levados para as Américas, a quem se retiravam as suas marcas corporais para serem explorados sem outra identidade que a de escravos (seres humanos transformados em mercadorias).

  • 7 – pausa para comer/urinar/descansar é crime

Mas o pior de tudo é mesmo o que acontece durante o tempo de trabalho. Os meus superiores querem que eu esteja as 4 horas sentada a render o máximo que é humanamente possível, por isso, dificultam ao máximo as minhas pausas – que são legais e demoraram séculos a conquistar – para ir comer qualquer coisa ou ir simplesmente à casa de banho. A única coisa que me autorizam a levar para junto de mim, no meu posto de trabalho na caixa, é uma garrafinha de água previamente selada e nada mais. De resto, o que levar para comer e beber (sumos e iogurtes líquidos não podem ir comigo para a caixa) tenho que deixar no Posto de Informações e só tenho acesso quando da caixa telefono para lá. Normalmente, no Posto, fazem que se esquecem desses pedidos, passando uma eternidade até eu finalmente conseguir ir comer. E, quando a muito custo lá consigo obter autorização para ir comer, sou pressionada para ser ultra rápida, pelo que em vez de mastigar estou mais habituada a engasgar-me. O mesmo acontece com as idas à casa de banho, sempre altamente dificultadas.

  • 8 – gerem-nos como se fôssemos animais

Há uns tempos, uma colega sentiu-se mal quando estava na caixa, fartou-se de pedir licença para ir à casa de banho, mas foi obrigada como de costume a esperar tanto, tanto que lá se vomitou, quase em cima de um cliente.

Não se calem e denunciem todos os abusos nas redes sociais e nos blogs.

(gostava imenso de assinar, mas os 260€ do salário fazem-me tanta falta)"

 

O texto original AQUI

 

Lembrete da Amor... 12

Vocês sabiam?

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 Aposto que sim, mas até se esquecem!

Ora eu gosto de vos lembrar de certas e determinadas "coisas"... e este já está!

NUNCA SE ESQUEÇAM!

"Há sempre alguem que te ama.  SEMPRE." é o que diz ali em cima. E eu assino por baixo.

Entretanto e porque é 2ª feira já sei que a maior parte de vocês, Pessoas Lindas, estão já com o pensamento no próximo fim-de-semana...

Não sejam assim!

Um dia de cada vez, e vão ver que chegam lá!

Entretanto, a VOSSA semana

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 Vale?!

Abreijocas boas!

 

 

VOCÊS SABIAM??!!

... que há Nutella em frascos de TRÊS QUILOS??!!

Sabiam??!!

sAbIaM??!!

SAbiAM??!!

Ai sabiam!!??

E ninguem me diz nada porquê??!!

Eu só soube agora-agorinha... 

Não fosse a querida da Magda Pais, a partilhar uma foto no seu FB lindo, aqui a Amor continuava na santa da ignorância...

Deixem-se lá andar sua Pessoas Que Não Querem Saber d'Amor e da Sua Felicidade!

 

No dia 18 de Fevereiro de 2020...

... vou receber um email de mim para mim!

A minha querida Just Smile  espicaçou-me a curiosidade com o post dela.

E eu, que não sei (nem gosto, vá!) estar quieta, quis fazer igual.

Então fui a este site Future Me e escrevi de mim para mim.

Escrevi sobre tudo! Da minha vida, do que gosto e não gosto, do Tesourinho que está longe, da Famelga Linda que tenho, que continuo a estar activa, onde trabalho, da minha profissão... enfim! De tudo o que sou hoje e como sou hoje (que foi ontem mas vocês entendem né Pessoas?!).

E agora o dia 18 de Fevereiro de 2020 nunca mais chega!!!

Acho que devia ter escolhido a opção 1 ano... pppppppfffffffff.... que 5 anos, para mim, é muito tempo... Mas pronto! Agora tá feito, tá feito aguenta-te que é o remédio...

 

E o Carnaval já passou...

... e agora já só restam dois dias de vida, não é?!

"Ai Amor!... Mas tu tás bem?!"

Eu estou Pessoas! Bem e recomenda-se!

Então mas não é o que se "diz"??

Que esta vida são dois dias e o Carnaval são três?!

Então olhem, em forma de lembrete cá dos meus, não se ponham espertos e finos que vão ver os dois dias a passar tipo "ai que bom que vai ser, não foi?!"

 

Beijocas daquelas repenicadas Pessoas Lindas e Maravilhosas!

Em modo relax... #3

"O jogo da Imitação" foi o filme que escolhi este fim-de-semana para me relaxar. 

Gosto bastante do actor principal, Benedict Cumberbatch, e confesso que foi por causa dele que me "apeteceu" ver o filme. Aliado ao actor, gosto especialmente de filmes que nos dêem a conhecer factos verídicos e desconhecidos da maior parte de nós. Como sempre, Benedict Cumberbatch, não me desiludiu... acho que interpreta muitissimo bem o papel do matemático, lógico, criptoanalista e cientista da computação britânico, Alan Mathison Turing. 

E é deste Senhor que vou falar, porque do filme em si já toda a gente ouviu, ou se não ouviram, vão lá aqui que já ficam com uma ideia.

Ora voltando ao Sr. Turing...

Nascido em Londres a 23 de Junho de 1912, tinha um irmão mais velho e ambos foram deixados ao cuidado de um casal de aposentados, enquanto os seus pais viajavam para a India, por causa das obrigações profissionais do pai que trabalhava no "Indian Civil Service".

Em idade escolar, Alan Turing começou a dedicar-se a teoremas e à Teoria da Computabilidade, tendo-se tornado a sua "principal preocupação" já depois de formado: o que se poderia fazer atavés da computação.

Aos 24 anos tornou-se conhecido com a projeção de uma máquina que pudesse fazer operações computacionais. Começa a ser deliniada a ideia de computabilidade... Para comprovar a inteligência artificial ou não de um computador, Turing desenvolveu um teste que consistia em um operador não poder diferenciar se as respostas a perguntas elaboradas pelo operador, eram vindas ou não, de um computador. Caso afirmativo, o computador poderia ser considerado como dotado de inteligência artificial.

Devido a este feito, Alan Turing é considerado o Pai da ciência da computação.

Em 1943, com 31 anos, projecta a máquina que foi utilizada na II Guerra Mundial, e que foi decisiva para a vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Nominando-a de "Colossus", a máquina tinha como missão descodificar os códigos alemães ultra-secretos produzidos por outra máquina de codificação chamada "Enigma". Esta sua contribuição foi fundamental para o desenvolvimento da informática. 

Esta foi a sua vida profissional. A pessoal foi bem mais "complicada".

Alan Turing era homossexual e assumiu-se como tal em 1950, aos 38 anos.  

Foi humilhado em público, impedido de acompanhar estudos sobre computadores, julgado por "vícios impróprios" e condenado a terapias à base de estrogénio, uma hormona feminina o que, no fundo, equivalia a castração química e que teve o humilhante efeito secundário de lhe fazer crescer seios (ginecomastia).

A 8 de junho de 1954, é encontrado morto por um criado, na sua casa em Wilmslow, Cheshire. A autópsia estabeleceu que a causa da morte foi envenenamento por cianeto. Quando o seu corpo foi descoberto, uma maçã estava meia comida ao lado da sua cama, e embora a maçã não tenha sido testada quanto ao cianeto, especula-se que este foi o meio pelo qual ingeriu a dose fatal. Existiu, na altura, muita controvérsia em relação á causa da morte. A mãe argumentou sempre, com veemência, que a ingestão fora acidental, causada pelo armazenamento descuidado do seu filho de produtos químicos de laboratório. O biógrafo Andrew Hodges sugere que Turing pode ter se matado deliberadamente, de forma bastante ambígua, para dar à sua mãe alguma negação plausível. Outros sugerem que Turing estava encenando uma cena do filme Branca de Neve, de 1937, seu conto de fadas favorito, salientando que ele tinha "um prazer especialmente mordaz na cena em que a bruxa malvada mergulha a maçã na poção venenosa." Por fim, Jack Copeland defendeu que a sua morte pode ter sido acidental como resultado de inalação de vapores de cianeto durante uma experiência química conduzida no improvisado laboratório que tinha em casa e onde já anteriormente sofrera acidentes por descuido. 

55 anos após a sua morte, a 11 de Setembro de 2009, foram pedidas desculpas formais, pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, em nome do governo, pelo tratamento preconceituoso e desumano dado a Turing, que o terá levado ao presumível suicídio.

Passados 4 anos, a 24 de Dezembro de 2013, passou a ter efeito a "Real Prerrogativa do Perdão", concedida a Turing pela Rainha Elizabeth II.

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(imagem retirada da net, já sabem...)

Bem haja Sr. Turing.

Que, se não fosse pela sua capacidade de perserverança, dedicação e firmeza, não estariamos aqui hoje a dedilhar em frente a um computador...  

 

(A biografia foi vista no Wikipédia, o que tambem já não é novidade...)

 

 

 

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