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soutodaamor

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Cenas estapafurdicas

Olhem!...

A sério!...

Alguém me deve ter deitado um olhar de “coisas-esquisitas-que-só-acontecem-a-uma- única-pessoa-neste-planeta-que-é-de-todos-nós”, na hora em que eu nasci!

E eu, sinceramente, começo a ficar em modos que farta!

Ora mais uma cena estapafúrdica, logo de manhã qu’é pra começar bem o dia…

O popó da Amor está na oficina com os Srs. Mecânicos-Lindos não são, mas isso não convêm dizer qu’eu preciso deles para me porem o popó em condições de passar na inspecção…

Ora, Amor não tem popó, mas tem de ir trabalhar. E como tem de ir trabalhar, a Cunhadinha S. do Olhinho Azul, emprestou o seu popó à Cunhadinha S. do Olho Castanho.

E pronto…

Amor hoje de manhã, entra no popó da Cunhadinha S. do Olhinho Azul e prepara-se para se acomodar ao volante. Sendo que, acomodar quer dizer chegar o banco á frente para que os pezinhos consigam chegar aos pedais que todos os popós têm, porque vai-se haver Amor só mede 1,60 mt e não chega lá abaixo.

Então, Amor põe-se a jeito e agarra no volante com a mão esquerda e com a mão direita puxa o banco á frente.

E…

PRÁÁÁÁÁÁÁÁÁSSSS

O volante desloca-se 10 metros pra baixo e entala a Amor.

Fiquei entalada Pessoas!

Entalada entre o volante e o banco. Mas um entalamento tal que fiquei presa- imobilizada-encarcerada no popó da Cunhadinha S. do Olhinho Azul.

“CRUZ-CREDO!”

“QU’É ISTO??!!”

E toca de puxar o volante pra cima!

Puxa!

Puuuxxaaa!

PUUUXXXXAAAA CARVALHO D’ARAÚJO!

E o estúpido do volante a rir-se da Amor! E não se moveu nem um milímetro.

Vai Amor, olha prá frente e vê três senhores a aproximarem-se do popó da Cunhadinha S. do Olhinho Azul.

E não tem mais nada começa a fazer sinal de dentro do carro. Mas os três senhores iam em alegre converseta e não me viam. E vai daí Amor desata a bater no vidro. E um dos senhores ouviu-me. E ficou a olhar pra mim. E eu a fazer-lhe sinal pra “Anda cá caraças! Não vês qu’eu tou entalada e presa e não me consigo mexer?! E esta merda já me tá a magoar pah! AQUI JÁ ANTES QUE ME SALTE A TAMPA!!!”

E o Senhor aproxima-se. E eu abro a porta. E o Senhor fica a olhar pra mim. E os outros dois senhores ficaram ao largo, á espera que eu atacasse o colega-corajoso que não teve medo de ir ter com a maluca da gaja que bate desalmadamente no vidro do popó da Cunhadinha S. do Olhinho Azul.

“Bom dia… Desculpe… É que eu fiquei aqui entalada! Consegue ajudar-me?!”

E o senhor sorriu. Daqueles sorrisos tipo “É GAJA!” E em menos de três segundos desentalou-me qu’aquilo tem pr’áli uma alavanca que foi lá colocada de propósito prás gajas que se entalam assim.

E eu agradeci com a sensação de um vulcão ter arrebentado dentro da minha pessoa. De envergonhada que fiquei. E agradeci que já o disse mas agradeci pr’ái uma três ou quatro vezes só para disfarçar a vergonha.

Portanto, se isto não foi alguém que me deitou um olhar de “coisas-esquisitas-que-só-acontecem-a-uma- única-pessoa-neste-planeta-que-é-de-todos-nós”, na hora em que eu nasci, não sei o que será mais!

As Asneiradas em Público

Amor é pessoa asneirenta.

Das mais rascas que há!

Á mínima coisa sai-me logo uma dúzia de grosserias.

Palavrões.

Mamã diz-me:

“Ai! Credo! És uma destravada!”

E sou!

E não me orgulho!

Nadinha-nadinha!

Mas então quando é publicamente… assim, em sociedade… na rua. À frente de pessoas desconhecidas…

{#emotions_dlg.blushed}

Enfim!

Mas a situação assim o exigia pah!

Uma saraivada de palavrões dos mais rasca que há!

Foram logo 30 seguidos!

“Mas o que te aconteceu Amor??!!”

Ai Pessoas!

Espetei o dedo mindinho contra a bica de um degrau!!!

A dor que senti não lembra a ninguém… em nanosegundos espalhou-se-me por toda a perna. E, lá está, chegou também ao cérebro. E paralisou-mo. Tanto mo paralisou que eu fiquei desvairada. E agarrada ao meu dedo mindinho desatei a destratar o degrau! Mas assim virada pra ele, a chamar-lhe nomes e quase lhe bato e tudo!

E quando me recompus estavam 3000 pessoas a olhar para mim. (eram só 3 mas eu multipliquei-os por 1000 com a dor…). E estavam assustados. Um casal de holandeses com a respectiva criatura-filha (se não eram holandeses passam a ser. De louros que eram…).

E eu fiz-lhes um “it’s ok… i’m fine…”

E eles ficaram ainda mais assustados. Tipo, “Então se estás bem pra que foi esse espalhafato todo oh Pessoa-Feia-que-nos-assustaste-e-tudo-e-não-vês-c’a-gente-tá-aqui-com-a-criatura-filha-e-ela-pode-ficar-traumatizada??!!”

E, se calhar, á conta da minha pessoa não voltam a Portugal.

País em que as pessoas desatam aos gritos para os degraus e no fim está tudo bem, é para ser riscado do mapa. Não se volta lá.

Eu não voltava!

Meninos sem Progenitores!

Pessoas Lindas!

Não partilhei com V. Pessoas a “ultima” da Pessoa Amor.

Ora então aqui vai:

A Amor alone em casa.

Que é como quem diz: solita.

Ou melhor, sozinha, sem ninguém, eu e as 4 paredes.

Nas lides, de trás prá frente, de frente pra trás, e a preparar-se para sair de casa, porque dali a pouco tinha um compromisso I-NA-DI-Á-VEL. (leia-se ZUM-BA!!!)

TRIM-TRIM

“UI! A esta hora??!!”

“Quem é?”

…….

MAU!!!

Amor volta ás lides…

TRIM-TRIM

“Quem é???”

……

MAU MARIA!!!

Amor regressa ás lides…

TRIM-TRIM-TRIM

AI O CARVALHO D’ARAÚJO!!!

“QUEM É???”

……..

Hora d’Amor sair… pois olha que não é tarde nem é cedo!

Amor abre a porta, tranca a porta e desce as escadas do prédio.

(e agora, para que percebam, a descrição do edifício: as escadas são largas, o hall d’entrada também, é comprido e a porta da rua é T-O-D-A envidraçada)

Amor, antes de aparecer em pessoa, espreita quase a fazer o pino para ver quem lhe toca á campainha.

Agora leiam:

CA-NA-LHA!

Da pequena. Da brava. Daquela que não tem, com toda a certeza, progenitores em casa, porque se tivesse não andavam na rua àquela hora (eram quase 20:40 da noite, ok?!)

OOOOOOHHHHH!!!

Tadinhos!!!

Amor espera que eles toquem novamente á campainha.

………..

………..

………..

E TOCARAM!

E Amor faz um sprint até á porta do prédio, que é vidrada e tudo, para poderem ver a Fúria Em Pessoa.

“OLHA ELA!”

“FOGE”

“C@R@LH@”

E Amor ficou á porta do prédio.

Muda e calada que é como manda a boa educação.

E a canalha correu… muito… rua abaixo… Tadinhos!

E a Amor lá foi zumbar… zumbando dos meninos que não têm progenitores em casa.

Follow friday AGAIN

Hoje é mais um dia de “seguidores”.

E o que é que isto quer dizer??!!

Quer dizer que, em determinadas sextas-feiras o nosso Sapinho nos dá a possibilidade de partilhar com os demais os blogs que seguimos.

Ora a Amor é seguidora de alguns bloguezitos.

E hoje escolho dar a conhecer este:

 

http://www.blogilates.com/

 

Professora de Pilates.

De uma simpatia que a mim me cativa.

E que cria calendários mensais, para os seus seguidores se orientarem.

E tá tudo no youtube.

E se pratico??!!

CLARO!!!

Mas só as Pilatices tá bem?!

Que a Cassey tambem sugere receitas e dietas e detoxes e o camandro, mas eu não tou pra isso...

{#emotions_dlg.tongue}

Coisas estranhas que acontecem na minha presença #4

Crianças perdidas ladies and gentlemen!

Crianças perdidas é o que vos digo!

Que, descobri hoje, são coisas que acontecem.

É normal.

É o dia-a-dia.

Coffe time.

Após o almoço.

Esplanada, em excelente companhia.

(Abracinho Tarraxa! {#emotions_dlg.blink} )

Ora estamos nós em alegre converseta, quando reparo numa criatura com cerca de 3 aninhos, em estado de pura desorientação.

“mamy!”

(e fazia beicinha de choro)

“MaMy!”

“Olha! A menina está perdida…”

“MAMYYY!”

(e o beiço continuava)

“Oh Pah! Isto não é normal…”

E levanto-me… vou ter com a criatura.

“Olá…”

…….

“Olá… não tenhas medo… a tua mamã?” (a menina não sabia, já sei! Mas na altura foi o que me ocorreu o que é que querem??!!)

“Mi mama…” (espanholita a criatura)

Entretanto muita gente se apercebeu que a criança estava perdida. Tarraxinha já de telemóvel na mão para se telefonar aos agentes da autoridade.

Por sugestão de uma senhora dou a volta ao chafariz. O dito É GRANDE, está rodeado de esplanadas e as mesmas não se vêm, tapadas que estão pelo gajo. Entretanto, paro um pouco com a criança para tentar perceber onde estava a mãe quando ela “a perdeu”.

E a criatura pequena exclama:

“MAAAMMYYYY!”

E corre para uma mesa DO LADO OPOSTO do chafariz.

“MAAAMMYYYY!”

“Qué??”

E a menina agarra-se á mãe. E a mãe “Qué??”

E eu aproximo-me.

“Peço desculpa. Mas a sua filha estava perdida!”

“Perdon?!”

“A sua filha estava perdida… na esplanada do outro lado.”

“AAAAHHH! Me perdona… la miraba y ella desapareció. Pero esto es normal. No estaba preocupada.”

AH BOM!!!

Portanto, é normal a criança sair de ao pé dos adultos, andar a deambular por uma praça que de pequena não tem nada, afastar-se, perder-se e não se dar a mínima importância.

É normal, portanto!

Num país estrangeiro.

Com língua que, a ser até entendível, não o é para uma criança de 3 anos.

Lá está…

É NORMAL GENTE!

 

Alcagoitas yammy-yammy

Aqui há uns tempos, li algures o seguinte (mais ó menos ok, qu’isto já foi há dias e a minha mémoire já não é a mesma de há 20 anos atrás, entendido?!)

Adiante…

Estava eu a dizer que há uns tempos li isto:

“O que eu gosto de alcagoitas!!! Adoro! Com uma loirinha fresquinha, vai-lá-vai…”

Na altura, fiquei c’a pulga atrás da orelha.

Loirinha fresquinha SEI que é uma cerveja pró geladinho.

Agora “alcagoitas”… hhhhhmmmm… ok! Vejo depois qu’agora não me apetece.

E hoje assim derepentemente lembrei-me das meninas. Das alcagoitas.

E não sei mesmo o que é!!!

Alcagoitas????

Mas o que raio são alcagoitas????

Ainda por cima vão bem com uma loiraça….

Mãos á obra!

Pesquisei.

E AINDA BEM!!!

OH PAH!

O QUE EU GOSTO DE ALCAGOITAS!!!

São assim o meu aperitivo FA-VO-RI-TO!

Ao kilo, au naturel, com casca, ensacadas, salgadas, sem casca… VENHAM ELAS!

As ALCAGOITAS!

Mas sozinhas!

Não quero cá loirinhas fresquinhas… que me tiram todo o sabor da alcagoita.

E agora ia caramba!

UMA SACADA DE ALCAGOITAS!

EEEEEEIIIIIIXXXXXXXXXX

“OH AMOR!!! Mas o que são alcagoitas caraças??!! Tu sabes, mas nós não!”

AI DESCULPEM PESSOAS LINDAS!

Até me esqueci de Vossas Pessoas! Tal o meu entusiasmo pela alcagoitada!

AMENDOINS!

São amendoins!

Lambuzava-me agora pah!

Mais um "Inspira-me"

Desafios colocados a este meu caderno:

- “Se só pudesse levar 3 livros para uma ilha, quais seriam”

- “Tem dívidas literárias?”

Ora aqui vai o verdadeiro DOIS-EM-UM!

 

DOIS – Os tais 3 livros e uma ilha…

Ora vamos lá a ver uma coisa… eu leio. Bastante. Durante todo o ano. Ir para uma ilha significaria duas coisas: GANHEI O EUROMILHÕES E ESTOU DE FÉRIAS. Ora a Amor de férias numa ilha seria algo para:

- PRAIA

- ANDAR DE BARCO

- CAMINHADAS

- EXPLORAR MONTANHAS

- NADAR NO MEIO DE TARTARUGAS GIGANTES

- EXPERIMENTAR MERGULHO LIVRE (aqui duvido-é-ó-dó mas como, há partida, iria com o maridão, não daria parte de fraca)

- EXPLORAR A BENDITA DA ILHA

- PASSEAR

- COMER SEM BEBER (já sabem que não me dou bem com a bebida não sabem?!)

- VISITAR AS ALDEIAZITAS

- DORMIR

- OUTRAS COISAS MARAVILHOSAS E QUE NÃO ME OCORREM AGORA

Agora vejam bem… que tempo me restaria para ler?

“Oh Amor! Então na praia não poderias ler?”

Não Pessoas Lindas! Não!... Que me fica a doer o pescoço, os cotovelos, o rabo, os olhinhos e já para não falar na areia que as crianças que andam por ali “atiram” ás pessoas que estão a ler.

Portanto, ILHA + LIVROS = NÃO!

E a bendita da ilha gente! Que tinha de ser grega!

 

 

UM – As dívidas literárias da Amor

AAAAAAAHHHHHHH

Assim já conversamos!

E é caso para dizer:

UI! Tantas dividas qu’eu tenho!

Comecemos.

Livros que me aguardam na mesinha de cabeceira:

- “CATARINA, A GRANDE” de Silvia Miguens

“Em 1762, o czar Pedro III é alvo de uma conspiração, acabando por morrer. A sua mulher, Catarina, sucede-lhe como imperatriz tornando-se, aos trinta e três anos, «Sua Majestade, Catarina II, imperatriz única e soberana de todas as Rússias». (…) Poucas mulheres geraram tanta controvérsia em redor de si como Catarina, a Grande. Inteligente, culta, autoritária, sagaz, apaixonada, grande estratega e envolta em todos os tipos de conspirações da corte, a imperatriz que governou a Rússia com punho de ferro é, sem dúvida, um dos principais intervenientes na agitação política do século XVIII, que mudou a História do Mundo.”

 

 

 

- “AS VIDAS PRIVADAS DE PIPPA LEE” de Rebecca Miller

“Pippa é a mulher perfeita. Os seus amigos consideram-na uma das pessoas mais graciosas, bonitas e estimulantes que alguma vez conheceram. Embora o seu passado esconda uma infância problemática, uma tumultuosa entrada na idade adulta e muitas escolhas difíceis, Pippa parece finalmente viver uma vida de sonho. É casada com um editor de sucesso e mãe de dois filhos. Vive numa casa irrepreensível em Manhattan e passa férias na sua moradia de luxo, à beira-mar. Tudo muda no dia em que o marido decide que está na altura de saírem de Nova Iorque com destino a um condomínio residencial para idosos, “uma medida preventiva contra a sua decrepitude”. Ele tem 80 anos mas Pippa apenas 50. Subitamente, a mulher que foi em tempos verdadeiramente selvagem e impetuosa dá por si a viver uma vida tipicamente suburbana. Por entre o zumbido de cortadores de relva, trocas de receitas e afazeres domésticos, ela começa a interrogar-se: como é que vim parar a este lugar?”

 

- “NÃO ME CONTES O FIM” de Rita Ferro

“Perante um impasse amoroso e um quadro familiar decadente, Lara troca a cidade do Porto por um trabalho temporário num clube de férias, no Brasil. Na ilha, torna-se inseparável de um grupo de amigos de várias nacionalidades com quem explora os prazeres do sexo e da transgressão e se envolve numa tragédia local, ocorrida entre as nativas, que conduzirá a um suicídio em série. Entretanto, o namorado abandonado do Porto chega à ilha com uma delegação de jornalistas para investigar o enigma. Uma história avassaladora da primeira à última página, que devassa a intimidade feminina para repensar valores como o casamento, a família, a maternidade e a liberdade.”

 

 

 - “O NOVO INQUILINO” de Doreen Tovey

“Lá estávamos nós, no carro com uma caixa de areia, um saco de peru e, a guinchar a plenos pulmões em cima dos meus joelhos, o nosso novo inquilino. A família Tovey sabe o que é o caos, especialmente o de tipo siamês. Mas quando o seu adorado gato Solomon morre inesperadamente, Charles e Doreen vêem-se confrontados com um dilema: deverão ou não arranjar outro gato? Mas os animais triunfam sempre na casa dos Tovey, e esta não vai ser excepção. Será, pois, a pensar no melhor para a gatinha Sheba, que o casal se lança à procura de um digno sucessor de Solomon. E é assim que o alvoroçado Seeley dá entrada nesta alegre e caótica casa. ...E Seeley vai deixar bem claro que está à altura de Solomon mal cai num lago repleto de peixes...”

 

 

 

E, por fim, estou a acabar uma outra divida que tinha há já algum tempo:

- “CASADA COM UM BEDUÍNO” de Marguerite Van Geldermalsen

“Marguerite van Geldermalsen, natural da Nova Zelândia, viajava com uma amiga pela Jordânia quando conheceu Mohammad, um beduíno bonito, de ar afável e risonho, que lhes propôs conhecerem o seu modo de vida. Aceitando a hospitalidade, as duas amigas vivem a aventura de passar a noite numa caverna. Na manhã seguinte, são convidadas para assistirem a um casamento tradicional e é durante a cerimónia que Marguerite e Mohammad se tomam de amores um pelo outro. De uma forma simples, directa e tocante, Marguerite relata como foi o seu dia-a-dia a partir do momento em que se casou com Mohammad e deu à luz os seus três filhos. Assistimos à sua adaptação a um modo de vida totalmente novo, que vai desde habitar numa caverna, sem electricidade, água canalizada ou casa de banho, a ter de ir de burro buscar água, lavar roupa no rio, fazer pão e aprender a língua e os costumes de um povo primitivo. Assistimos ao confronto entre a sua mentalidade ocidental e a de um povo cheio de tradições e superstições. Ao choque cultural, linguístico, religioso e ideológico, mas também à sua adaptação, por amor e grande entrega, a um povo que a recebeu e integrou como sendo uma deles.”

 

 

Escusado será dizer que quando este livrinho me acompanha, há certas e determinadas Pessoas Feias que questionam logo o Maridão:

“És um beduíno pah?”

ou

“Olha! Sabias??!!” com um dedo espetado para o título do livrinho.

A gracinha das Pessoas Feias!

Vêem?

A gracinha!...

 

 

 

CONSEGUIIIIIIIII

Amor gosta de treinar.

“Sim! Já sabemos! Chata!”

Xxxiiuu

Pouco barulho… MAU MARIA!

Ora, e como boa-maluca-tarada-de-treinos, gosta de achar que atingiu metas.

“E metas de quê oh Amor?”

Metas pah! Objectivos!

Tipo, fazer 50 agachamentos seguidos, 20 lunges seguidos (olha! E façam o favor de googlar para saber o que é um lunge porque eu só sei definir este exercício assim, ok?!), 40 abdominais, manter a prancha durante 1 minuto… enfim! Ter um objectivo motivador para continuar a treinar. Fiz-me entender?

Ótimo!

Então!... ONTEM FOI UM DIA DESSES!

Eh Pah!

Sem contar nem nada!

Consegui!

Con-SE-gui!

CON-se-GUI!

CONSEGUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!

“Mas conseguiste O QUÊ sua doida varrida??”

Olha-olha! Ai que me estão a perder o medo!

BEM!!!

Mas já que insistem com tanta insistência, eu digo:

CONSEGUI FAZER 40 FLEXÕES DE BRAÇOS!!!

WWWWWWWWEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

FELIZ-FELIZ até á ponta do nariz!

Ok-ok… não foram AS QUARENTA seguidas. Foram 20-pausa para prancha-20. Mas a Amor NUNCA tinha passado das 10-12 de uma assentada.

Isto, depois dos 40, É UMA CONQUISTA!

Eu acho!

E ninguém me convence do contrário!

Abracinho apeeertadiiiinho Ivone Correia, que sempre me motivaste e acreditaste em mim!

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